Coco assado na ilha
A Aurora assava o coco lá em casa, íamos buscá-lo para as noites de quinta-feira no Café&Companhia. Eu e o Nino, o empregado do Café, no seu Opel branco com bancos composto e forrados na ausência de esponja. A decoração pendurada no espelho retrovisor balançava no caminho degradado, o alcatrão era uma jigajoga ao volante numa tentativa de contornar o incontornável. A música seguia bem alto, enquanto eu tentava conversar assuntos sérios e responsáveis sobre o Café. Mais tarde, agora não era tempo.
Recordações daquela ilha. Rodeada de gente que sorri ao mundo e que não espera o amanhã.
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