Há uma clareza imensa naquilo que me ultrapassa, as tentativas de conseguir explicar os pensamentos, que rápidos em velocidade se instalam confortavelmente num estado impermanente, imperam. E quando volto aqui, sei que não existes. Em várias formas e vários formatos. Em pessoas, em sonhos, em medos, em estados com os quais não me identifico. E aí todos me olham, carregados de tudo aquilo que espelho. Nada é visível, quando estou e sou aqui. Tudo é cinematográfico e poderoso em cores e formas quando lá estou. A beleza ambígua. Um beijo sai de um sopro e chega ao ouvido de alguém. A resposta vem da natureza em forma de sorriso. Porque somos um.
Rabanetes e favas da Fruta Feia. Doce de abóbora com gengibre feito pela minha Mãe, pinhões do quintal da Sara. Raspas de lima, sal marinho e azeite virgem. Uma salada em trânsito.
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