Centro
No meio nos escondemos, queremos passar despercebidos. Mas os que estão à volta não nos deixam. Porque não estamos certos que não queremos. No meio do igual queremos ser diferentes. Até somos diferentes, aos olhos de quem nos identifica como "outro".
A clareza da vida afasta-nos da periferia e encontra-se ao centro.
Cenouras semeadas, colhidas, guardadas, transportadas, oferecidas, escovadas, temperadas. Tempo de espera e depois comidas. Veículo de uma estória. Pelas terras de Ferreira do Zêzere.
Os cajus da Guiné. Longe colhidos, vendidos nas ruas quentes. Comprados e transportados até Lisboa. Partilha com carinho.
Calda:
Chá de citrinos
Açafrão das índias
Sal marinho
Gengibre
Erva-doce
Pau de canela
Lima
Geleia de arroz
Cenouras conservadas na calda dois dias, no frigorífico
Obrigada,
Cláudia
Sem comentários:
Enviar um comentário